Todos os posts de Zona Imaginária

Rede de Narrativas Marginais que registra, documenta, produz e trafica informações em movimento sob a ótica dos excluídos.

Na véspera do 8 de março nasce Marielle, filha da militante cearense Nega Ana — blog da Nega Ana

Saiu no portal CNEWS veículo ligado ao grupo Cidade de Comunicação. Para visualizar a matéria completa: http://cnews.com.br/cnews/noticias/135596/na_vespera_do_dia_da_mulher_nasce_a_cearense_marielle

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Distopias – o terceiro mundo no coração dos Estados Unidos

Recentemente circularam pelas redes sociais imagens de partes de cidades como Los Angeles cheias de moradores de rua, sujeira e pobreza. Nada muito estranho para moradores de países “em desenvolvimento”, que eram conhecidos como “terceiro mundo” há pouco tempo. Mas no coração da maior potência mundial? O que aconteceu com os Estados Unidos? Segundo as […]

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#B8M 2018 Teatro José de Alencar

A Zona Imaginária se fez presente no Batalha 8 de março #B8M 2018 realizado pela ONG/Movimento LaFEME no dia 28 de Março no Teatro José de Alencar/TJA.

Com o RAP d`”As Cumades do RAP” e “Fran DDK”, apresentação de POP Funk “The Alarm”, a intervenção teatral “Eu Mulher”, a participação especial do “Daniel da Poeta” em homenagem a Cristina Poeta e a exposição do coletivo de fotografia Marginal “As Carolinas” tudo com a cobertura da Zona Imaginária.

Fotos: Crystiano Magalhães, Daniel Jonathan e Preto Aurélio / Zona Imaginária. Click aqui e veja mais fotos.

Mulher, Gênero e Revolução na Periferia de Fortaleza.

“Há apenas treze anos anos os papeis femininos e de gênero no hip hop eram completamente diferente”

A frase é da Rapper e fundadora do primeiro grupo de RAP feminino e feminista do Ceará As Cumades do RAP.

Nega Ana é também fundadora da primeira organização feminina do h2 cearense que há oito anos realiza o Batalha 8 de Março – #B8M, evento pioneiro do hip hop feminino no estado.

Ela diz que quando começou seu trabalho “Não havia grupos de RAP, Break ou eventos femininos! O hip hop era um movimento dominado pelo sexo masculino, onde as mulheres exerciam papeis secundários. Agora temos dois eventos, duas crews, DJs, grafiteiras e várias mulheres atuantes no RAP.”

O impacto do trabalho da LaFEME no h2 cearense é ainda pouco discutido e reconhecido, mais isso já começa a mudar o que prova a tese “bla” de Débora Rodrigues de tal da UECE.

Mas o trabalho da LaFEME não se resume ao hip hop, como afirma a sua atual coordenadora, que é também fundadora do também primeiro grupo de fotografia feminino do estado As Carolinas, a Atriz Jéssica Alves.

Ela nos conta que a LaFEME tem um trabalho que começa ainda em 2005 no interior  de uma das maiores organizações de hip hop que ouve no País, o Movimento Hip Hop Organizado do Brasil (MH2O do Brasil) quando nega Ana assumiu a coordenação da posse estadual do movimento, MH2O do Ceará.

“A mulher marginal, à mulher favelada, na nossa compreensão, não pode ser objeto passivo das políticas de partidos e ONGs da classe média, ela deve ser protagonista de suas pautas e lutas e que lugar melhor para isso do que uma ONG/Movimento fundada por mulheres da favela.”

A #B8M 2018 aconteceu na Praça Mestre Pedro Boca Rica Teatro José de Alencar contando com diversas atrações do hip hop feminino, RAP, dança de rua, intervenção teatral, exposição de fotografia marginal entre diversas outras.

No mês da mulher, no mês do assassinato da mulher negra, feminista e ativista dos direitos humanos Marielle Franco, caso com grande repercussão internacional, a LaFEME, além de Marielle Franco, Dandara dos Santos, Doroty Stang, Claudia Silva Ferreira, priorizou homenagear a também mulher, negra, descendente de índios, moradora e liderança comunitária do Genibaú na periferia de Fortaleza a cordelista Cristina Poeta, o que mostra bem o papel exercido pela organização na vanguarda de um movimento que tem a periferia como sujeito.

Jéssica Alves conclui sobre a importância do trabalho desenvolvido pelo movimento “Somos um país campeão mundial em assassinato de homossexuais, uma país em que uma mulher é morta a cada duas horas e esses números estão intimamente relacionados à classe social. Eles mostram o quão necessário é a organização feminina, a luta da mulher, gays, lésbicas, travestis, transexuais e demais sujeitos marginais, das minorias políticas que são exterminadas todos os dias.”