QUEM SOMOS

Zona Imaginária

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Flier da exposição OCUPA GRAFITE realizada em parceria com a Vanessa Rosa no SESC. Foto Crystiano Magalhães sob a pintura de Vanessa Rosa.

A Zona Imaginária surge em 2013 na Região Portuária do Rio de Janeiro

É fundada pelos fotógrafos ativistas Maurício Hora e Crystiano Magalhães

Maurício Hora é quilombola carioca, membro fundador da Associação Quilombo da Pedra do Sal e tem sua história contada no livro Morro da Favela de André Diniz.

Cristiano Magalhães é comunicador popular cearense co-diretor da web série “Mobilidade Urbana e o Direto à Cidade” e articulador de movimentos de Favela.

Em 2016 nasce a Zona Imaginária do Ceará dando inicio a nacionalização da entidade que conta com sede/ateliê/galeria/espaço de trabalho compartilhado nos dois estados sendo que o Espaço Zona Imaginária na Gamboa, Centro do Rio de Janeiro, conta ainda com um estúdio fotográfico.

 

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No Ceará é sediado na Associação Cultural do Conj. S. Francisco no Quintino Cunha que, assim como o primeiro, é também um espaço de trabalho compartilhado, com escritórios, galeria, ateliês e outros.

A entidade tem diversas características trabalhando com Favela, Arte e Comunicação em Movimento tendo a Favela e seus sujeitos (coletivos ou não) como centro, de onde partem suas ações sendo as mais importantes;

Cooperativa
Escola
Agência e portal de notícias
Produtora de conteúdos
Rede/movimento

MAURÍCIO HORA

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Projeto Favelité com direção fotográfica de Maurício Hora no metrô de París 2005

Maurício Hora é fotografo autodidata, quilombola, carioca, cria do Morro da Providência, no Rio de Janeiro.

Filho de ex-traficante sua trajetória é contada no livro Morro da Favela de André Diniz.

Conhecido como ativista, defensor dos direitos de sua comunidade Maurício é pioneiro na defesa dos direitos, da história bem como da humanização da representação da Favela e de seus moradores e isso está refletido em todo o seu trabalho que remonta a primeira metade da década de noventa.

Além disso, seu ativismo despretensioso fez escola com oficinas de fotografia permanentes para jovens da região onde retrata a favela e seus moradores com beleza e poesia.

Maurício também sempre fez da sua fotografia uma arma que foi usada diversas vezes para pressionar as autoridades em diversas lutas que ele esteve pessoalmente sempre a frente.

Como fotógrafo participou de diversas exposições, valendo destacar o projeto Favelité – Ano do Brasil na França – na estação Luxembourg em Paris. A exposição “Morro da Favela” que esteve no centro Cultural dos Correios em Juiz de Fora MG (2010), e “Morro da Favela à Providência de Canudos” no Centro Cultural do BNDES em 2017.

É membro fundador do Instituto FAVELARTE, da Associação Quilombola da Pedra do Sal, Casa Amarela da Providência e Zona Imaginária.

 

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CRYSTIANO MAGALHÃES

Fotógrafo, diretor e produtor cultural cearense que atua sempre com diversas linguagens que fez, da sua paixão pela arte, ferramenta de luta por justiça social

Começa sua vida política-cultural no movimento estudantil secundarista no início da década de 2000 onde foi também coordenador de comunicação do Movimento Hip Hop Organizado do Brasil (MH2O do Brasil).

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Polícia reprime protesto do movimento sem teto durante desocupação de imoveis em São Paulo 2014 Foto: Crystiano Magalhães

No Ceará foi fundador da Frente Ampla Cultural/FAC (2001), Força Nacional de Hip Hop (2009), Zona Imaginária Ceará (2016) entre outros.

Em 2006 a Frente Ampla Cultural traria pela primeira vez ao Ceará, em um show histórico, a banda punk Cólera no Polo de Lazer Luiz Gonzaga no Conjunto Ceará. Em um dia chuvoso no qual quase não existem registros.

A FAC também realizou eventos com a participação de Viela 17, Cirurgia Moral entre outros. E em 2012 realiza o evento Ato Suburbano no Teatro Boca Rica na Praia de Iracema, retomando a cena punk rock em Fortaleza que andava meio “adormecida”.

Em 2005 passa a morar no Rio de Janeiro onde ficou até o final de 2015 e lá também é fundador: Movimento Hip Hop Organizado do Rio de Janeiro (2005), Associação Consciência Coletiva (2008), Instituto FAVELARTE (2010) e, Junto com o fotografo, quilombola Maurício Hora, a Zona Imaginária (2013).

Atuou junto a Marielle Franco contra as remoções no Rio de Janeiro, período que também foi assessor, do então Deputado Estadual, Marcelo Freixo trabalhando ainda com a, hoje vereadora, Renata Souza.

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Remoção de ocupação de sem teto na Lapa Rio de Janeiro 2010

Foi articulador, organizador, apoiador, divulgador de dezenas de organizações, movimentos e eventos, em diversas linguagens sempre enfatizando o protagonismo dos sujeitos maginais tanto no Ceará como no Rio de Janeiro.

Participou de importantes momentos da história política e sociocultural do Ceará, Rio de Janeiro e nacional, seja na participação do segundo ForCaos seja na Marcha Brasil Outros 500 em Brasília – que protestava contra as “celebrações” dos “500 anos do descobrimento”: Brasil 500 organizado pela Rede Globo de Televisão (2000) –

Participando de manifestações em protesto a realização da reunião anual, em Fortaleza, do Banco Interamericano de Desenvolvimento BID (2002) ou na cobertura de dezenas de protestos que tomaram conta do país a partir de 2013.

Nessa trajetória foi atuante na construção da maior organização de Favela da década de 2000, o Movimento Hip Hop Organizado do Brasil, com sede em quatro estados mais o Distrito Federal.

Atualmente é envolvido com a articulação de uma rede nacional de comunicação e de movimentos de favelas, na defesa da categoria Lumpen como sujeito histórico revolucionário. E seu trabalho na fotografia reflete sobres os atores periféricos e os processos de lumpenização na sociedade capitalista.

 

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AS CAROLINAS

QUEM SOMOS

Uma ótica marginal, feminina e de gênero sobre a vida na Favela. Coletivo feminino e marginal que tem a periferia, como sujeito e objeto, de sua arte e a fotografia como uma ferramenta de luta e poesia!

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Mulheres da Zona Imaginária Ceará e da ONG/Movimento LaFEME, como Jéssica Alves a esq., fundaram As Carolinas. Foto: Crystiano Magalhães

HISTÓRIA

Primeiro coletivo de fotografia marginal feminino e feminista criado a partir de fotógrafas e comunicadoras periféricas com o objetivo de registrar a vida, o cotidiano, a luta e demais aspectos da Favela sob a perspectiva do feminino e do marginal.

O coletivo surge da convergência da atuação de mulheres marginais da ONG/Movimento Luta Feminina pela Emancipação da Mulher Explorada (LaFEME) e Zona Imaginária Ceará bem como da inquietação das fotografas feministas Bruna Késsia e Jéssica Alves.

No início do mês de agosto de 2017 As Carolinas, nome em homenagem a primeira escritora negra e favelada, Carolina Maria de Jesus, fizeram a sua estréia com um primeiro encontro que lançou o coletivo na rua.

 

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